Quintas do Douro



“O modelo das quintas no Douro mantém-se grosso modo intacto desde o século XVIII. Os edifícios principais são feitos contra um socalco. Integram uma casa principal – a casa do patrão. Atrás desta fica a adega, tradicionalmente servida de lagares de granito. Por baixo da casa situam-se os armazéns, que aproveitam as leis da gravidade para o transporte do vinho”. Normalmente, a quinta inclui também a casa para os caseiros e para os trabalhadores sazonais que eram autênticos depósitos para “animais” como Torga retrata no romance “As Vindimas”.
A maior parte das quintas do Douro estabelece-se na segunda metade do século XVIII. No século seguinte, já os vinhos das quintas se vendiam em Inglaterra. As marcas com os nomes das quintas vão-se impondo principalmente na segunda metade de novecentos.
No mapa do barão de Forrester em 1852 são referidas no Douro 79 quintas. Carrazeda de Ansiães possuía 27 quintas em 1943 para um total no Douro de 827 . Uma das maiores quintas do Douro é a Quinta dos Canais situada neste concelho na freguesia de Beira Grande.

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